O Átrio Guilherme Filipe recebe entre os dias 6 e 31 de dezembro, a exposição Manhã e Noite de Ana Frois, que a dedica ao seu pai, António. A inauguração, está marcada para as 17h00, do primeiro dia de exibição, 6 de dezembro.
Manhã e Noite, cuja cor predominante é o branco, tem como elemento central, os livros. Livros agrupados formando um círculo, páginas de livros pintadas com gesso branco, páginas de livros velhos que se agrupam e que dão origem a novos desenhos e colagens. Às páginas juntam-se pontualmente alguns pequenos objetos e por fim, um desenho de maiores dimensões. O título por sua vez, é roubado do romance do escritor norueguês Jon Fosse: “Nasce uma criança que se chamará Johannes. Um velho homem chamado Johannes morre. Entre estes dois pontos, Jon Fosse dá-nos os detalhes de uma vida inteira, fortemente comprimida.”
Depois de mais de uma década a trabalhar na área da arquitetura, Ana Frois, natural de Côja e onde tem fortes ligações familiares, decide mudar a sua trajetória profissional. Dá assim início a um bonito e novo percurso enquanto artista, dedicando-se a observar, atentamente, situações e objetos do quotidiano, do tempo e transformações da natureza. Explora nos seus trabalhos as noções do registo da passagem do tempo e da repetição e do acaso, mas também, a ideia de Casa e espaço pessoal, recorrendo maioritariamente ao desenho e à instalação.
Uma exposição de visita obrigatória, patente no edifício da Câmara Municipal de Arganil.