Arganil integra Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica

  • A sessão foi presidida pela Secretaria de Estado para a Igualdade e Cidadania, Rosa Monteiro

O Município de Arganil celebrou, esta quinta-feira, o protocolo para a Territorialização da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, numa cerimónia que teve lugar na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital e que foi presidida pela Secretaria de Estado para a Igualdade e Cidadania, Rosa Monteiro.

Através da criação de um Estrutura de Apoio e Acompanhamento a Vítimas de Violência Doméstica no território da Beira Serra será possível reforçar a resposta de prevenção, proteção e combate à violência contra as mulheres e de combate à violência doméstica no território da Beira Serra, abrangendo os municípios de Arganil, Oliveira do Hospital, Tábua e Góis, numa ação concertada com diferentes entidades que vão possibilitar uma intervenção em rede e de proximidade.

O presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, realça a importância que o protocolo assume, desde logo, na “chamada de atenção para um problema série e alarmante, que vive muitas vezes escondido e que é preciso expor e denunciar”. Através de um trabalho consertado, permanente e próximo das vítimas, realizado por uma equipa técnica e especializada, será possível reforçar o trabalho de prevenção e de combate a este crime.

“Estamos mais preparados para encontrar soluções eficazes e desenhadas à medida de cada situação e prestar o devido acompanhamento às vítimas, conferindo-lhe maior estabilidade e um maior sentimento de segurança”. O líder do executivo camarário destaca, em simultâneo, a importância do trabalho de sensibilização e prevenção previsto, por “permite aumentar a consciencialização da comunidade para um problema real e que muitas vezes nos é mais próximo do que imaginamos”.

O protocolo celebrado apresenta-se como um importante instrumento na senda de garantir uma cobertura nacional equilibrada e qualificada da rede nacional de apoio à vítima de violência doméstica, quer através da articulação e do trabalho em rede dos serviços e respostas já disponíveis, quer através da criação de novas estruturas, tendente à melhoria da eficácia e eficiência dessas estruturas.