Município de Arganil promove série de sessões de esclarecimento no âmbito da floresta

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O Município de Arganil realizou, durante o mês de Fevereiro, uma série de sessões de esclarecimento no âmbito da floresta dirigidas a toda a população. Na sequência dos dramáticos acontecimentos relacionados com os incêndios, ocorridos no ano passado em junho e em outubro, a floresta tem estado, pelas piores razões, no centro das atenções.

O ano transacto ficou marcado por uma intensa produção legislativa no âmbito da gestão da floresta. A chamada “Reforma Florestal” produziu novas leis que implicam renovadas obrigações para os proprietários e diversas entidades, com novas regras para o licenciamento de novas arborizações, com projectos de elaboração de um Sistema de Informação Cadastral simplificada, com a alteração da Lei dos Baldios, com o projecto do Banco de Terras, entre outras iniciativas. Além disso, a ocorrência dos incêndios e a consequente vontade das populações de restaurar rapidamente a paisagem verde que nos caracteriza causou uma a abundância de acções de reflorestação com origem em movimentos de voluntariado.

O Município entendeu através destas sessões, dar resposta às mesmas questões concretas para as quais  os seus serviços técnicos são diariamente solicitados: o que fazer aos terrenos ardidos, como reflorestar e com que espécies, qual a forma correcta de fazer floresta adaptando a capacidade produtiva do território às espécies e técnicas que melhor cumprem os diversos objectivos que um gestor florestal pode ter. Procurou-se passar a mensagem de que as acções na floresta têm que ser devidamente planeadas e enquadradas do ponto de vista técnico na totalidade do território e não apenas na propriedade em si, sob risco de serem inviáveis ou mesmo prejudiciais.

As sessões, realizadas em Arganil, Pombeiro da Beira e Cerdeira, tiveram uma assistência numerosa, cerca de 200 pessoas no total, e contaram com a participação da Vereadora do Ambiente e da Floresta, Érica Castanheira, dos serviços técnicos do Município, da Associação de Produtores Florestais do Concelho de Arganil, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), da ADESA e do Departamento Florestal da Escola Superior Agrária de Coimbra.

As sessões foram muito participadas pelo público, gerando-se bons momentos de debate, confirmando que os cidadãos querem ser informados, prezam a sua floresta e apesar da destruição a que o património florestal foi sujeito, a par da revolta e da frustração há optimismo e vontade de reabilitar os espaços florestais de forma ordenada para o o seu aproveitamento económico e para o usufruto de um bem comum.