Obras de recuperação da galeria hidráulica em Arganil avançam em junho

  • Luís Paulo Costa, presidente CM Arganil

  • Presidente CM Arganil faz apresentação da intervenção

  • Intervenção de José Pimenta Machado, vice-presidente da APA

  • José Pimenta Machado, vice-presidente da APA

  • Assinatura do auto de consignação da empreitada

  • Presidente da CM Arganil e representante da empresa construtora, Construções Castanheira & Joaquim

  • Luís Paulo Costa, presidente CM Arganil, Pimenta Machado, vice-presidente APA, e Nuno Castanheira, Construções Castanheira & Joaquim

A intervenção de recuperação estrutural da galeria hidráulica da Ribeira de Amandos, que acompanha a avenida principal da vila de Arganil, vai avançar no início do mês de junho. A garantia foi dada pela empresa responsável pela obra, a Construções Castanheira & Joaquim, durante a sessão de formalização da consignação, que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Arganil, no dia 4 de maio.

A obra envolve um investimento global de 1,4 milhões de euros, sendo que 661 mil euros são financiados pelo React-EU FEDER, 330 mil euros pelo Centro 2020 FEDER e 409 mil euros são suportados diretamente pelo Município de Arganil.

Esta intervenção estende-se por cerca de 9 meses e vai permitir resolver os problemas de segurança existentes nesta infraestrutura construída há mais de 80 anos que se encontra sob as Avenidas José Augusto de Carvalho, dos Bombeiros Voluntários Argus e das Forças Armadas; interditas a veículos pesados há sensivelmente três anos.

A vistoria realizada em 2019 evidenciou anomalias preocupantes, ao nível da degradação do betão, oxidação das armaduras de ferro, fissuração e infiltração. “Foi nessa sequência que articulámos com os vários organismos da área tutelada pelo Ministério do Ambiente, e foi assim que chegámos ao vice-presidente da APA [Agência Portuguesa do Ambiente], que nos ajudou a encontrar esta solução”, contou o presidente da autarquia, destacando o papel determinante de Pimenta Machado, presente na sessão da consignação da empreitada.

“Quando surgiu uma oportunidade para resolver o problema na nossa avenida, sinalizou-a de imediato e ajudou a encontrar a solução; foi um ator interventivo em todo o processo”, frisou Luís Paulo Costa, convicto de que “sem o financiamento, seria absolutamente impensável esta intervenção”.

O vice-presidente da APA assegurou que se trata de uma intervenção para a qual teria de se encontrar resposta, considerando a existência de patologias graves do ponto de vista estrutural. Realçando que o projeto “foi feito com fonte de financiamento a 100 por cento”, Pimenta Machado referiu que o plano de intervenção foi adaptado aos desafios climáticos do futuro. “Vamos ter cheias e ausência de precipitação que provocará secas”, sendo este “um projeto que foi adaptado a essa realidade, sendo mais resiliente”.

Reabilitação do espaço público

Além da componente hidráulica, que beneficia do programa de financiamento React, a intervenção engloba uma componente de regeneração urbana, que se vai desdobrar em duas fases, de forma a evitar que toda a avenida central esteja impossibilitada de utilização. Uma das fases compreende o troço entre a Fonte de Amandos e a Ponte sob a ribeira de Folques, cujo financiamento provém do Centro 2020, e a restante incide sobre a referida ponte e a rotunda Dr. Homero Pimentel, cujas obras são integralmente suportado pelo Município de Arganil.

Transtornos serão minimizados ao máximo

Consciente das consequências que a obra terá no quotidiano coletivo da vila, o Município de Arganil vai tomar as medidas necessárias para minimizar os transtornos para munícipes e comerciantes. “Temos noção do impacto que isto vai causar na vida diária das pessoas, mas também temos noção de que sem este transtorno não seria possível realizar esta intervenção absolutamente indispensável”, apontou Luís Paulo Costa.

Os condicionamentos à circulação rodoviária e pedonal serão oportuna e devidamente divulgados.

Apresentação – Recuperação estrutural da galeria hidráulica da Ribeira de Amandos