Arganil e Cantanhede têm as tarifas de água, saneamento e resíduos sólidos mais baixas da região

As famílias do concelho de Arganil, a par com as de Cantanhede, são as que menos pagam pelas tarifas de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos na região de Coimbra, de acordo com um estudo realizado pela Deco Proteste.

Em Arganil, para um consumo doméstico de 120 m3 de água, a tarifa anual em 2020 foi, em média, de 217,78€; valor muito semelhante ao praticado por Cantanhede (216,49€), que surge no topo da lista dos municípios do distrito de Coimbra com a tarifa mais baixa. Longe desta realidade, o valor mais elevado chega aos 390,95€, que é manifestamente superior ao praticado em Arganil.

Quando baixamos de escalão e analisamos o consumo doméstico de 60 m3/ano, é Arganil que assume o lugar de destaque entre os municípios com a tarifa mais reduzidas da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra. Em média, o custo por família não passou dos 121,43€ no ano passado.

Considerando que “a principal responsabilidade da autarquia passa por proteger e apoiar quem mais precisa”, sublinha o presidente da Câmara, Luís Paulo Costa, as famílias em situação de carência económica beneficiam de uma tarifa social, que prevê a isenção das taxas fixas e o alargamento do volume de água faturado. Já para as famílias numerosas, é praticada uma tarifa que tem em conta a dimensão do agregado familiar, de modo a evitar penalizar as famílias com maior número de filhos.

Luís Paulo Costa assume que garantir água com qualidade e quantidade suficiente, mantendo tarifas reduzidas, tem sido uma das grandes prioridades do executivo ao longo do presente mandato.

“No final deste ano de 2021, teremos investido, conjuntamente com o sistema multimunicipal da Águas do Centro Litoral, mais de 12 milhões de euros, não só na ampliação e reabilitação das redes de abastecimento e de saneamento, como na otimização e modernização da gestão de resíduos sólidos urbanos”. Trata-se, frisa, “de um investimento sem precedentes no concelho de Arganil em setores críticos, dos quais depende diretamente a qualidade de vida dos nossos munícipes”.