5ª edição do Festival Literário Internacional do Interior

  • FLII – Atelier de Escrita Criativa

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  • Luís Osório, Alexandre Gossn, Maria Alzira Brum, Ricardo Fonseca Mota

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  • Barril Brass – Biblioteca Alberto Martins de Carvalho

  • Luís Osório, Alexandre Gossn, Maria Alzira Brum, Ricardo Fonseca Mota

  • Barril Brass – Biblioteca Alberto Martins de Carvalho

Decorreu entre o dia 16 e 19 de junho a 5ª edição do Festival Literário Internacional do Interior – Palavras de Fogo a que, pela quinta vez consecutiva o Município de Arganil se associou.

O festival, que este ano homenageou os escritores Agustina Bessa Luís, Matilde Rosa Araújo, José Saramago e ainda o músico Adriano Correia de Oliveira, decorreu em 7 concelhos da região centro, nomeadamente Alvaiázere, Ansião, Arganil, Condeixa-a-Nova, Lousã, Miranda do Corvo e Pedrógão Grande.

A sessão de abertura desta 5.ª edição do Festival Literário Internacional do Interior – Palavras de Fogo realizou-se no dia 16 de junho em Alvaiázere, com uma interessante e enriquecedora palestra pelo Prof. Carlos Reis sobre José Saramago e ainda a peça de teatro “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, protagonizada pela companhia Éter.

Em Arganil realizaram-se no dia 17 de junho sessões de escrita criativa, dinamizadas pela escritora Maria Alzira Brum, nas escolas do 1º Ciclo de S. Martinho da Cortiça e do Sarzedo e ainda na Biblioteca Alberto Martins de Carvalho, em Coja. Depois de uma contextualização sobre o que é escrita criativa, as crianças deram largas à sua imaginação, escrevendo e ilustrando pequenas histórias com muita fantasia e criatividade.

No dia 18 de junho realizou-se na Biblioteca Alberto Martins de Carvalho, em Coja, um painel que teve como mote uma citação de José Saramago “Há esperanças que é loucura ter. Pois eu digo-te que se não fossem essas já eu teria desistido da vida.” Moderado por Ricardo Fonseca Mota, o painel bastante “eclético”, na medida em que reuniu escritores de diversos géneros literários, contou com a participação dos escritores Luís Osório, Alexandre Gossn e Maria Alzira Brum.

Ao longo de quase duas horas, perante uma sala cheia e atenta, debateu-se a questão da esperança, da loucura e da liberdade e, ainda o papel que a literatura e a criação artística assumem, ou não, num mundo cada vez mais conturbado.

O serão foi encerrado com um aprazível momento musical protagonizado pelo grupo “Barril Brass” da Associação Filarmónica Barrilense e um lanche onde os participantes puderam degustar algumas iguarias caraterísticas do nosso concelho.

Finda mais esta edição do festival, que sem dúvida nos tem enriquecido, é pertinente reconhecer, uma vez mais, a importância da arte e da cultura como reanimadores de uma região e de um povo. A arte, nas suas múltiplas vertentes, deve ter, conforme afirmou Ricardo Fonseca Mota, a função de criar janelas e não espelhos. Ela deve contribuir para alargar os nossos horizontes e ajudar ao nosso enriquecimento pessoal e social.