Presidente da Câmara celebra o 40.º aniversário da Paisagem Protegida da Serra do Açor

Por entre o ar puro da Mata da Margaraça, cantaram-se a plenos pulmões os parabéns à Paisagem Protegida da Serra do Açor, neste dia 3 de março.

A celebrar o 40.º aniversário daquela que é a quinta serra mais alta de Portugal e uma excecional e rara relíquia de vegetação natural do Centro do país estiveram o presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, e os vereadores Luís Almeida, Elisabete Oliveira e Filipe Frias.

“É um grande privilégio poder associar-me às comemorações do 40.º aniversário da Paisagem Protegida da Serra do Açor”, começou por dizer Luís Paulo Costa, relembrando e homenageando “todos aqueles que trabalharam de forma empenhada para salvar e preservar este nosso tesouro, o que tornou possível, em 1982, a atribuição da classificação que hoje assinalamos”.

Ao ambiente de festa juntou-se o saber, a aventura e até a música. Depois de a manhã ter sido dedicada à reunião da Comissão de Cogestão da Paisagem Protegida da Serra do Açor, a tarde começou com a atuação do Polo de Música de Arganil do Conservatório de Coimbra e prosseguiu a cargo dos jovens que integram o Clube de Ciência Viva, do Agrupamento de Escolas de Arganil.

Apresentados os trabalhos dos alunos, foi o momento do professor, botânico e biólogo Jorge Paiva fazer da Mata da Margaraça uma sala de aula a céu aberto. O investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, profundo conhecedor da PPSA, conduziu os convidados pelos fascinantes meandros da fauna e da flora de um dos patrimónios naturais mais valiosos da floresta autóctone portuguesa.

 “Uma escola para todos nós”

Em dia de celebrar a Paisagem Protegida da Serra do Açor, Luís Paulo Costa relembrou que os ensinamentos que dela retiramos podem mesmo tornar-se nas melhores dádivas para o território. “A PPSA é uma escola para todos nós: do ponto de vista da ciência, pelos trabalhos académicos que a partir dela foram produzidos, mas também pela extraordinária capacidade de autorregeneração que demonstrou ter durante o incêndio de 2017”.